CORREIO DA CARNEIRO - DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1.º C.E.B. DO A.F.G.CHAVES

sábado, 15 de novembro de 2008

O Magusto em Nantes
















































E ...foi assim que comemoramos o nosso magusto.


Para o ano há mais!...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Pau de Fósforo


O Pau de Fósforo

António Torrado (escreveu)

Cristina Malaquias (ilustrou)

Era uma vez um fósforo, um pau de fósforo - vejam bem que com tão pouco se começa uma história.
O pau de fósforo perdera a cabeça num fogaréu - história antiga, dolorosa, que nem convém lembrar - e estava ali, que nem para palito servia.
- Não presto para nada - suspirava, muito desconsoladamente, o pau de fósforo.
- Quem tal disse! - exclamou um senhor muito optimista, muito optimista, muito optimista.
- Você pode ser aproveitado, como obra de engenharia, para ajudar um carreiro de formigas a vencer um riacho... de formigas, já se vê.
- Que disparate! - contrapôs outro senhor, mas muito pessimista, muito pessimista, muito pessimista. - Passa um pé por perto e salta a ponte de pau e afogam-se as formigas... Uma desgraça!
O pau de fósforo, de cabeça perdida, não sabia por qual se guiar. Pelo optimista? Pelo pessimista? Valia a pena oferecer-se à aventura? Ai, quanto custa decidir!
Neste entretanto, passou a rasar por ele uma andorinha. Zás, em voo de reconhecimento... Passou outra vez, em sentido contrário e levou-o no bico.
Estava a construir o ninho num beiral de telhado e aquele pauzinho vinha mesmo a calhar, entrelaçado com outros paus e ramos.
Tudo se aproveita, até um pau de fósforo. Que ninguém diga que não serve para nada.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alunos a avaliar os professores!!!


Natureza e o espectáculo de cores...

Rumo a Lisboa para a Dignificação da Classe Docente

























Exposição de trabalhos escritos alusivos ao Dia da Alimentação, na BE da FGC








As escolas do 1.º Ciclo participaram na exposição de trabalhos escritos, sobre o dia da Alimentação.
A mesma decorreu na Biblioteca Escolar do Agrupamento.


Formação Parental - E.P.N.




No dia 30 de Outubro, pelas 21 horas, um grupo de pais recebeu o primeiro ciclo de formação, com o apoio da Escola de Pais Nacional e a dinamização do professor Hermínio Rodrigues.
A formação decorreu no auditório da escola sede do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e os presentes mostraram-se participativos.
No próximo dia 14 de Novembro decorrerá outra sessão, no mesmo local e à mesma hora.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Era uma vez um átomo - Umberto Eco














Os meninos da EB1 de Vilela do Tâmega fizeram estes trabalhinhos para ilustrarem a história de Umberto Eco "Era uma vez um átomo".
O ambiente foi de muito entusiasmo. Parabéns!!!

Desdobrável Dia do Não Fumador




Palestra Dia do Não Fumador "O Melhor é nunca Começar!!!"


No âmbito do Projecto Escolas Livres de Tabaco, a equipa do Projecto Educação para a Saúde do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro organizou uma Palestra, que irá realizar-se no Auditório da Câmara Municipal de Chaves, no dia 17 de Novembro, às 21 H, com a participação de toda a comunidade.
Os Centros de Saúde N.º1 e N.º2 de Chaves disponibilizaram todo o seu apoio e a eles os nossos agradecimentos.
A Câmara Municipal de Chaves apoia esta actividade disponiblizando as suas instalações. Desde já os nossos agradecimentos.
A equipa do PES

Lenda de S. Martinho

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lenda de S. Martinho em prosa e poesia

Martinho era filho de um valente soldado romano. Viviam na Hungria. O seu pai sendo um soldado valente, tudo fazia para defender o seu imperador (Rei).Ainda Martinho era pequeno e já o seu pai o levava para junto dos soldados para ele observar e afeiçoar-se aos cavalos, às espadas, às cornetas...Aconteceu que um dia o imperador mandou que o pai de Martinho fosse transferido da Hungria para Itália.Então, Martinho, teve que deixar de ir com o seu pai e brincar com os amigos da sua aldeia.Certo dia, Martinho e os seus amigos andavam a jogar ao pião e, de repente, estalou um grande trovão! Martinho assustou-se, enfiou o pião no bolso, correu e abrigou-se na casa mais próxima.Quando já estava dentro é que reparou que essa casa era uma igreja e estava lá um grupo de pessoas a escutar um padre.O padre ao ver entrar Martinho, com um ar tão assustado, interrompeu a conversa com as pessoas e disse-lhe:- Anda cá, meu menino, há aqui um banquinho que até parece ter sido feito para ti. Senta-te e escuta.Martinho ficou contente, sentou-se e começou a escutar com toda a atenção o padre que falava de histórias da vida de Jesus e dos Apóstolos. Tal como as outras pessoas, o seu rosto mostrava-se alegre e radiante com o que ouvia de Jesus.No fim, o padre voltou-se para ele e disse-lhe:- Se continuares a vir à Igreja, um dia podes-te fazer cristão e quem sabe seguires os exemplos de Jesus!Martinho gostou do convite e continuou a ir à Igreja todos os dias. Com ele levava também os seus amigos.Dali em diante, Martinho e os seus amigos, em vez de brincarem ao pião começaram a ocupar o tempo a representar a vida dos santos.Quando o pai de Martinho soube o que ele andava a fazer não gostou e disse-lhe:- Quando fores mais crescido, hás-de mas é ser soldado e não santo.Os anos passaram e Martinho tez quinze anos. Estava alto e forte. O seu pai ao vê-lo assim tão forte, resolveu ir ter com o Rei e pediu-lhe, de joelhos: - Majestade o meu filho acaba de fazer quinze anos. Está já um homenzarrão alto como uma torre. O que mais queria era que ele fosse soldado e estivesse ao serviço de Vossa Majestade.O Rei gostou de ouvir estas palavras e respondeu:- Está descansado, meu soldado. Vou já dar ordens para o teu filho entrar ao meu serviço.De seguida chamou um soldado e disse-lhe:- Vai buscar um cavalo, um capote e uma espada.O Rei disse ao pai de Martinho:- Vai buscar o teu filho pois tudo estará pronto para começar a sua vida como soldado.Maninho chegou com seu pai e mostrava-se contrariado e triste porque ia ficar sem se encontrar com os amigos na Igreja e não tinha ainda sido baptizado. Mas eram as ordens do pai e do Rei, tinha de as cumprir.Quando chegou junto do Rei, este disse-lhe:- Cobre a capa, coloca a espada à cintura e monta este cavalo. Agora segue para França e procura ser como teu pai, um valente soldado!Maninho pôs-se a caminho de França e começou a vigiar as ruas da cidade para ver se tudo estava em ordem procurando fazer sempre o bem que tinha aprendido ao escutar as histórias de Jesus contadas pelo padre.Um dia, precisamente no mês de Novembro, saiu para a rua debaixo de uma chuva forte e muito fria.No caminho apareceu-lhe um pobre coberto apenas com uns farrapos e pediu-lhe esmola.Maninho, lembrou-se de uma das frases que Jesus dizia nas suas histórias:«Tudo o que fizerdes ao mais pobre dos vossos irmãos, é a mim que o fazeis»Martinho, como não tinha moedas para lhe dar, saltou do cavado, tirou a capa que levava aos ombros e, com a sua espada cortou-a a meio e cobriu o pobre homem que tremia de frio.Quando se preparava para montar o seu cavalo, de repente, a chuva parou e apareceu um sol radioso e quente.Martinho olhou o pobre, levantou os olhos ao céu e disse:- Obrigado, meu Jesus!Dali em diante, Martinho começou a ser conhecido não só como soldado mas também como santo porque além desta boa acção, muitas outras fez e só se sentia bem ajudando os que mais precisavam.Então o povo dedicou-lhe um dia que é o 11 de Novembro. Nesta altura do Outono, apesar de ser uma época já de frio e chuva, costumam vir uns quentes de sol forte e quentes para que a todos nós recordemos o que aconteceu no dia de chuva e frio em que Martinho rasgou a sua capa para dar ao pobre e que Jesus para aquecer mais o pobre homem, transformou a chuva em sol e o frio em calor.Por isso, estes dias de sol e calor em Novembro, por volta do dia 11 de Novembro são conhecidos pelo "Verão de S. Martinho".

Um dia andava Martinho
Com os amigos a brincar
Mas começou a chover
E ele foi-se abrigar.

Havia uma igreja perto
E ele entrou, por ali dentro
Sentou-se num banquinho
E ficou muito atento.

Martinho pôs-se a escutar
O que o bispo dizia
E continuava a ir à igreja
A partir daquele dia.

Depois de já ser adulto
E ainda sem ser baptizado
Obrigaram-me a ir p’rá guerra
E aí se fez soldado

Um dia, ia a cavalo
Quando encontrou no caminho
Num dia triste e gelado
Mal coberto um pobrezinho

Pobre era também o Santo
Se o coração era nobre
Rasgou metade do manto
E cobriu o pobre.

Nessa noite ele acordou
Com o quarto cheio de luz
E viu que à sua frente
De pé, estava Jesus.

E com a capa na mão
Agradeceu a Martinho
E disse-lhe ternamente
Que era Ele o pobrezinho.

Lenda de S. Martinho em prosa e poesia

Quando em Novembro se aproxima o S. Martinho, costuma aparecer no céu um lindo sol, para que, por esse país abaixo, se assem as castanhas e se prove o vinho.É sempre assim os anos todos. E o povo, à sua maneira, explica assim a razão deste pequeno Verão, tão agradável, tão quentinho, tão bom!Havia, há muitos anos, um soldado romano, rico, que, a cavalo, fazia as suas rondas pela cidade a ver se estava tudo em ordem. E uma vez, por alturas de Novembro, saiu, como de costume, debaixo de uma chuva miudinha e fria. No caminho, apareceu-lhe um velho, pobre e quase nu, que lhe pedia esmola.Martinho, era assim que se chamava o cavaleiro, não tendo à mão nada que lhe dar, tirou a capa que levava aos ombros e, com a espada, cortou-a a meio, cobrindo com metade os ombros regelados do mendigo. E segui o seu caminho.E não ia ainda muito longe, quando, sem mais nem menos, a chuva parou e um sol bonito raiou no céu.É por isso que ainda hoje, pela altura de S. Martinho, um sol radioso costuma aparecer e a que o povo chama o "Verão de S. Martinho".

Num dia frio e ventoso
Pela estada a tiritar
Segue um pegureiro andrajoso
E um romano a cavalgar

Era um garboso soldado
Da legião de Juliano
Que seguia muito embuçado
Na intempérie do ano

Estende para ele a mão
Ossuda, ganchona e congelada
Por causa do tal tufão
O pobre não tinha nada

O seu cavalo sofreou
E num gesto caridoso
A mão dele acalentou
Este soldado brioso

Desembuçou-se, em seguida
A sua espada tomou
E com esta bem polida
A sua capa cortou

Deu metade ao pobrezinho
E envolto na outra metade
Prosseguiu o seu caminho
Após tanta caridade

Porém e subitamente
No caminho do soldado
Um sol resplendente
Deixou tudo iluminado

Conta a conhecida lenda
Que Deus muito reconhecido
Em cada ano nos oferenda
Este tempo tão aquecido

Vamos então celebrar
O Dia de São Martinho
Castanhas saborear
Acompanhadas de vinho.

António Caldeira