sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Uma visita inesperada
(Carina 3º ano Santo Amaro)
Avaliação da Escrita dentro da Sala de Aula
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
RELAÇÃO FAMÍLIA /ESCOLA
Família e escola, são realidades diferentes mas complementares no percurso de construção do indivíduo. Como concluem Mounnier e Pourtois citados por Menezes, (1990, p. 83) o seu “(...) significado cultural, económico e existencial (...) reside no encontro dinâmico das realidades, valores e projectos”.
Actualmente, é difícil negar o papel determinante que a comunidade em geral, e especificamente a família, desempenham na escola. Um papel baseado, não na dependência mas, numa cooperação que se torna essencial assegurar.
Neste sentido, e num contexto de mudança cada vez mais rápido, torna-se necessária a reconceptualização da relação família/escola.
Jantar Convívio de Natal/Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro
Vai realizar-se no próximo dia 18 de Dezembro, pelas 20.00 horas, no Restaurante da Albergaria Borges (Outeiro Jusão) o tradicional Jantar de Natal, para confraternização de Pessoal Docente e Não Docente
Todos os interessados (incluindo Associação de Pais) em participar nesta confraternização, devem proceder à sua inscrição na Dª Teresa, no bar dos Professores, até ao próximo dia 16 de Dezembro.
Ementa:
Entradas variadas
Prato Misto de Cabrito e Leitão
Vitela Assada (opção)
Buffet de Sobremesas
Sobremesas da Quadra Natalícia
Bebidas variadas e café
Preço por Pessoa: 17,5 euros
HISTÓRIA DO DIA
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era uma vez uma menina que estava presa, na torre mais alta de um castelo.Ela era um princesa, mas não lhe valia de nada, porque perdera os seus pais e o reino, numa guerra que o dono do castelo, já se vê, é que ganhara.
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Três Bastonadas
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Esta história aconteceu num tempo que até custa a recordar. Dói. Dói muito. Mas há dores e ardores que fazem bem, que curam. Por exemplo, um pacho de água oxigenada em cima de um arranhão (ou mesmo uma gota de álcool) desinfecta. Claro que dói, mas sopra-se, alivia e passa.
É o que vai acontecer com esta história, prometo.
Nesse tempo, os filhos de servos eram servos também.
Os pais trabalhavam, nos campos ou nos castelos dos senhores fidalgos, e os filhos, mal podiam carregar com um balde de água ou manejar uma enxada, eram também obrigados a trabalhar. Escolas? Não havia. Leis que protegessem a infância? Estava-se ainda muito longe de pensar nisso.
Vamos chamar José ao rapaz da nossa história. É órfão e servo. Vai ser castigado. Injustamente.
Uns figos que estavam a secar na eira desapareceram, roubados por algum guloso, e as culpas foram cair no José. Porquê? Porque sim. Era o mais novo dos trabalhadores. Só podia ser ele.
De nada lhe serviu gritar a sua inocência. Quem acredita num garoto, ainda por cima servo, um desclassificado, um ranhoso?
A mando do senhor, o capataz ferrou-lhe três bastonadas nos ossos, à vista de todos, para que servisse de exemplo. José chorou toda a noite, de dor, de humilhação, de revolta.
Voltou a chorar, dias depois, quando soube que o autor do roubo dos figos tinha sido o filho mais novo do senhor. Até houve quem se risse. Entre eles, o filho mais novo do senhor.
As bastonadas, essas, não podiam ser apagadas das costas do servo José como quem apaga, numa folha, um risco errado.
José jurou que havia de vingar-se, demorasse o que demorasse a vingança. Eles, capataz, senhor e filho, iam pagar as três bastonadas e a vergonha.
O mundo deu muita volta. José cresceu.
Puseram-lhe uma lança na mão e disseram que ele era soldado. Como soldado andou por batalhas confusas, dando e levando, sem saber ao certo à conta de quem combatia. Os mandantes da guerra ora se aliavam ora se zangavam e os respectivos exércitos eram ajustados ou retalhados, ao sabor dos caprichos dos senhores.
Um dia, José, no meio de uma refrega, viu-se diante do filho do senhor, tão homem feito como ele. Vinha a cavalo, pronto a enfrentar outro cavaleiro da sua estirpe. José, com o cabo da lança, deu-lhe uma bastonada que quase o derribou do cavalo. Depois, soldado apeado, continuou a correria atrás do pendão, indiferente ao destino do adversário.
Só lhe faltavam duas bastonadas.
Aconteceu que no fim dessa batalha, o cirurgião do exército em que o José estava alistado precisou de ajudantes. José ofereceu-se e tão bem se houve a cuidar dos feridos que o mestre cirurgião o pôs ao seu serviço.
Quando, finalmente, voltou a paz àquelas terras, o cirurgião não quis desfazer-se do aprendiz.
José aprendeu com o mestre tudo o que ele tinha para ensinar. Foi assim que o antigo servo órfão acabou por tomar, por sua conta e risco, o título de cirurgião.
Naquele tempo, como já disse, não havia escolas. Davam-no como um grande doutor.
Vieram, uma vez, ter com ele, a pedido do castelão, aflito com um osso de galinhola atravessado nos gorgomilos.
José foi visitá-lo e deparou com o senhor que ordenara as bastonadas. O homem estava quase sufocado.
- Tragam-me um pau - pediu José, diante do doente. - Para se livrar dessa aflição, tem de levar uma bastonada.
Parece que cuspiu o osso, mas José já não quis saber. Também não tinha levado nada pela consulta.
Só faltava uma bastonada.
Ele a sair do castelo e um moleiro a vir ter com ele aos gritos.
- O meu pai estava a ajudar-me a desmanchar o engenho do moinho e cai-lhe a mó em cima de uma perna. Que desgraça!
José acudiu e foi dar com o antigo capataz a torcer-se de dores, com uma perna esmagada pela mó do moinho.
- Traga-me um pau bem grande - pediu o cirurgião José, que antes tinha sido José, menino órfão, servo castigado inocente.
O filho do capataz trouxe um pau.
- Maior - exigiu o cirurgião José.
O filho do capataz foi buscar. Quando veio com uma viga de todo o tamanho, José disse-lhe:
- Agora ajude-me que eu sozinho não consigo.
Entalou o madeiro entre o chão e a mó, os dois em peso fizeram de alavanca e assim conseguiram arredar a perna do capataz do aperto em que estava.
- Salva-se? - perguntou o filho do capataz.
O cirurgião José olhou para a perna ensanguentada e para o desfalecido capataz e respondeu:
- Salva-se.
E tratou-o. E salvou-o.
Esta bastonada foi a que lhe deu mais gosto pagar.
O senhor ofereceu as costas de bom grado e zás, apanhou uma paulada e tanto.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Dantes, lá para os lados da Rússia ou mais longe ainda, havia uma rainha caprichosa e esquisita de boca, que, por maldade ou desfastio, se especializara em provocar dores de cabeça aos cozinheiros do palácio.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
Duas Mulheres
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era uma vez duas mulheres. Uma tinha muitos filhos. A outra não tinha nenhum.
Um dia, a que não tinha filhos convidou a outra para ir lá a casa.
Mas que viesse só. Sim, sobretudo que viesse só, sem a ranchada de filhos atrás, porque ela, sim, tomasse nota, porque ela não gostava de crianças.
- Ui, são insuportáveis! - dizia.
- Desarrumam tudo, sujam tudo, estragam tudo. Eu nunca quis ser mãe porque me falta paciência para aturar gaiatos.
A casa dela estava recheada de coisas e coisinhas, todas muito bem colocadas em prateleiras e prateleirinhas.
Era uma casa cheia e muito asseada, por onde se andava com muita cautela, quase em bicos de pés, para que as prateleiras não estremecessem e as coisa e coisinhas não se sobressaltassem.
A mulher que tinha muitos filhos mirou tudo o que a dona da casa sem crianças lhe quis mostrar.
Não só o que estava à vista, mas também as gavetas e arcas atulhadas de rendas, lençóis, toalhas, e os armários carregados de vestidos, blusas, casacos, que a mulher sem filhos gostava de exibir às visitas.
- Tivesse eu filharada e não podia ser tão rica - dizia ou parecia dizer a mulher sem filhos.
Tempos depois, foi a vez de a mulher com muitos filhos convidar a outra para ir lá a casa. Que algazarra! Miudagem por todo o lado.
Muito atordoada, no meio das crianças, a mulher sem filhos olhava para o desalinho da casa, a pobreza dos móveis, a fraqueza da despensa. Pois sim.
Ela é que estava na razão, ela é que tinha juízo, por nunca ter querido ter filhos.
Chegou a altura de tomarem chá.
- Mariana, faz-me um favor e põe a água ao lume para o chá - pediu a mãe à filha mais velha.
- Não temos chá - disse a filha Mariana.
- Então, ó Carlos, vai ali à loja do Senhor Augusto e compra uma lata de chá, das pequenas - pediu a mãe a um dos irmãos da Mariana.
Quando, já de chávenas na mão, deram pela falta do açúcar, a mãe pediu:
- Rosa, pega no açucareiro e vai a casa da vizinha Adriana pôr uns torrõezinhos - pediu a mãe.
- Mas, depois, não os comas pelo caminho...
Toda a miudagem se riu. Era uma casa muito alegre.
Depois do chá, a filha Noémia pôs-se a pentear a mãe, que era uma maneira de fazer-lhe festas. Com o Toninho ao colo, o mais novo do rancho, a mulher que tinha muitos filhos conversava despreocupadamente com a mulher que não tinha filhos.
- Eles são a minha riqueza - contava ela, sorrindo e fazendo um grande gesto em roda.
A mulher sem filhos compreendeu e até talvez sentisse, lá no íntimo (que é o sítio onde se guarda o coração...) e reconsiderasse, finalmente, que a mulher com filhos era muito mais rica do que ela.
domingo, 7 de dezembro de 2008
História do dia
Era uma vez um cão com dono...
“Literatura Infantil e Tradição Oral: que desafios para a Escola?”
Com uma vasta obra de livros infantis e infanto-juvenis, o autor realça que "A criança de hoje cresce dominada ou moldada pela cultura dos media, especialmente a televisão. Por sua vez, muita da literatura infantil tende a reflectir essa mesma cultura, ao aparecer excessivamente estereotipada em relação aos modelos do imaginário propostos pelos media.
Será que é possível reequilibrar esse excesso, com a reutilização de alguns dos melhores recursos da literatura oral tradicional: a educação da sensibilidade, o estímulo da imaginação, o respeito pela identidade e pela memória?"
O Presidente do Conselho Executivo do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro, o Professor Fernando Dias, começou por dar as boas-vindas e respectivo agradecimento ao convidado de honra.
Seguiu-se a intervenção do Doutor Alexandre Parafita começando por agradecer à organização, Departamento Curricular do 1.º CEB e Biblioteca Escolar do Caneiro o facto de o terem convidado.
O Departamento agradece a todos os presentes.
sábado, 6 de dezembro de 2008
Provérbios da Bruxa e o Caldeirão...
1 - Caldeirão furado, sapo encantado.
2 - Bruxa feia, apaga a candeia.
3 - Caldo embruxado, rabo molhado.
4 - Caldeirão " mijado", manjerico estragado.
5 - De bruxa desdentada, só sai asneirada.
6 - Ronca a bruxa, coaxa o sapo.
7 - Bruxa envenenada, vida amargada.
8 - Vendedoe aldrabão, bruxa no caixão.
9 - Arruda no pote, bruxa no caixote.
10 - Fogo de bruxa, queima a carapuça.
11 - Queima o rabo, assenta o cú no lago.
12 - Velha bruxa gaiteira, faz a sementeira.
13 - Sapo no canavial, coaxa no Carnaval.
14 - Sopa de Carnaval, leva nabal.
O Grupo dos Adultos do 1º ciclo
O Natal de Margarida!!
AGRADECIMENTO À ASSOCIAÇÃO DE PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Em nome de todos os professores deste Departamento um bem-haja a esta Associação.
CERTIFICAÇÃO DE ADULTOS “OS NOSSOS MENINOS!”
Para todos eles o nosso mais sincero agradecimento, pela vontade sempre entusiasta em participarem do que é nosso… vosso… deles.
A sua integração em toda as actividades tem-nos dado lições de vida tão ricas que não os podemos deixar “escapar”… seja por que motivo for.
A todos os alunos deste nível de ensino os nossos parabéns pela forma humilde e calorosa com que nos têm acarinhado e transmitido os segredos da sua longa experiência.
FORMAÇÃO PARA PROFESSORES DO 1.º CEB
A referida formação vem de encontro às políticas educativas europeias, no sentido de actualizar o sistema de ensino, pondo em prática as reformas que têm vindo a ser feitas ao longo dos anos.
Na área da Matemática os professores estão a trabalhar de acordo com o novo programa, tendo acesso a materiais que utilizam na parte prática da formação junto das suas turmas…. material Polydron, material Multibásico, ….
As aulas nas suas turmas tornam-se muito mais participativas e lúdicas e os alunos aprendem os conceitos com mais facilidade.
Na área das Ciências Experimentais, de carácter obrigatório no 1.º ciclo e cuja duração semanal é de duas horas e meia, o envolvimento dos docentes é enorme.
Nas primeiras sessões da formação trabalharam-se os temas: luz, sombras e espelhos e foram feitas aulas práticas no terreno.
O produto destas aulas tem vindo a ser relatado pelos docentes como muito aliciante para os alunos e importante para a formação de novos cientistas no nosso país.
Formação Parental/EPN
As respectivas sessões decorreram nos dias 30 de Outubro, 14 e 21 de Novembro e contaram com a presença de pais dos alunos do Agrupamento, onde foram abordadas temas relacionados com a disponibilidade dos pais para com os filhos, desenvolvimento infantil, castigos e recompensas, educação sexual/educação para o amor, importância do ambiente familiar na educação dos filhos…
Os representantes da Escola de Pais Nacional, neste concelho, Isaura Sousa, Hermínio Rodrigues, e Elisa Tomáz fizeram os contactos com os formadores que se disponibilizaram a colaborar com o Departamento no sentido de tornar esta actividade exequível.
Tivemos a honra de ter connosco, como formadores, o presidente da Direcção da EPN Manuel Amílcar Freitas e a esposa Isabel Freitas.
À EPN e a todos os pais que connosco colaboraram nesta iniciativa, os nossos agradecimentos.
Comportamentos/Adesão
As acções tiveram um carácter mais prático abrindo, assim, a participação de todos os intervenientes. Discutiram-se formas correctas de gerir o tempo e o desenvolvimento de actividades que ajudem os docentes a viver mais felizes, no sistema de vida actual. Todos os participantes saíram da formação bem dispostos…
História do dia
Era uma vez um homem. Era uma vez uma mulher. Encontraram-se, agradaram-se um do outro e vai daí casaram-se. Esta história começa onde as outras acabam. Mas há mais para contar. A mulher levou para a nova casa uma cabrinha de que nunca se apartara.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
História do dia
Manuel e Manuela
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Eles saíram desalvorados para a escola.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
Táxi
Deram ao cachorrinho o nome de "Táxi". Com tantos nomes disponíveis, logo foram escolher este! Mas ele não se importava.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
Não tem Escolha
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
A ele não valia a pena perguntarem-lhe o que queria ser quando fosse grande. A resposta, quisesse ele ou não quisesse, só podia ser uma:
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
Era um senhor com uns grandes bigodes. Tinha muita vaidade nos seus imensos bigodes, muito espetados, metade para cada lado e um risco ao meio para se assoar à vontade.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
O Bolo-Rei
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
O bolo-rei tomava-se muito a sério. Não havia discussão: ele era o rei dos bolos.Como tal, quando lhe caiu uma passa da coroa, ordenou ao bolo-inglês:
- São uns rebeldes estes meus súbditos - concluiu, numa grande exaltação, o bolo-rei.
- Condeno-os a que sejam todos cortados às fatias.
E assim aconteceu. Mas nem o bolo-rei escapou.
domingo, 30 de novembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
Eram duas traças. Tinham ido parar ao meu sobretudo, guardado no Verão, para voltar a servir no Inverno. As duas traças não me conheciam de parte alguma. Por isso não podiam pedir-me autorização para se servirem, à maneira delas, do meu sobretudo.
PROVÉRBIOS DE DEZEMBRO
Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Dezembro frio, calor no estilo.
Em Dezembro, treme de frio cada membro.
Nem em Agosto caminhar, nem em Dezembro marear.
Nuvens em Setembro: chuva em Novembro e neve em Dezembro.
Mal vai Portugal , se não há três cheias antes do Natal.
Do Natal a Santa Luzia cresce um palmo o dia.
Natal a assoalhar e Páscoa ao luar.
Em Dezembro descansar para em Janeiro trabalhar.
Depois que o Menino nasceu, tudo cresceu.
Pela Santa Luzia, minga a noite e cresce o dia.
Dezembro de frio e neve,
sábado, 29 de novembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
O Papagaio do Restaurante
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era um papagaio muito esperto. Tudo o que ouvia imitava. E até o que não ouvia...Tinha poiso no restaurante do senhor Albano, um modesto restaurante do bairro, sem nada de especial, salvo o papagaio. À sua conta, o palrador atraía a clientela, que vinha de longe só para ouvir-lhe as habilidades.
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
O ALFABETO DA FELICIDADE
(B): A felicidade não se permite ser egoísta. Quando verdadeira, ela quer espalhar-se, contaminar tudo à sua volta. Ela quer doar-se! Nesse sentido, é uma riqueza que a todos quer enriquecer.
(C): Não existe felicidade completa. Quando compreendemos e aceitamos esse fato, ficamos mais sábios, passando a saborear melhor cada gota de felicidade proporcionada por nosso destino e nossos esforços.
(D): A felicidade tem de ser procurada ativamente. Se ficarmos passivamente à espera de alguém ou de algum fato que nos traga felicidade, veremos que ela nunca chegará. Ao contrário, é muito provável que a tristeza chegue antes dela.
(E): A felicidade é uma graça exigente, pois requer inteligência, energia, atenção e empenho. Só quando esses requisitos estiverem presentes, ela poderá se aproximar de nós.
(F): Ser gentil traz felicidade, pois é uma atitude pertencente à família do AMOR.
(G): A felicidade é uma árvore cujas raízes estão dentro de nós mesmos; apenas suas folhas dependem das coisas exteriores.
(H): Por incrível que pareça, o fato de termos sido infelizes nos permite apreciar melhor a felicidade.
(I): A verdadeira felicidade está em ficarmos livres de preocupações, emoções negativas e desejos incontroláveis.
(J): Os deuses nos criaram para sentirmos felicidade. Somos nós que fazemos de tudo para atrapalhar esse desígnio.
(L): O descontrolado excesso de desejos é o maior inimigo da felicidade.
(M): Ter bom coração nos traz o prêmio da felicidade.
(N): Beneficiar os outros atrai a fada Felicidade.
(O): Ter felicidade é estar bem na cabeça, no coração e no corpo.
(P): Quando, de alguma forma, proporcionamos felicidade, nos tornamos felizes.
(R): A felicidade é um pássaro fugaz e, por isso, não devemos tentar prendê-lo; podemos apenas admirar a sua beleza.
(S): Quem souber suportar o sofrimento com dignidade e nobreza chamará a felicidade para si.
(T): A felicidade ama quem procura sinceramente ser sábio, honesto e justo.
(U): Felicidade é estar bem na própria pele.
(V): Viver prisioneiro do egocentrismo é a maior das infelicidades. Ser capaz de sair dele, mesmo que por instantes, já é felicidade.
(X): Para um coração habitado pela felicidade, tudo é festa. Para um coração habitado pela raiva e pela mágoa, nem a melhor das vidas tem graça.
(Z): A felicidade faz dos desprovidos, milionários.
No texto acima, apresentamos apenas o alfabeto da felicidade. Existe, porém, a possibilidade de um aprofundamento muito maior desse tema de central importância para o ser humano. Nossa intenção aqui foi a de indicar apenas os primeiros passos a serem dados no caminho da felicidade.
Carta de Natal
História do dia
Veio esta história de longe, da Índia, que é terra fértil em histórias de encantar. Aí se conta de um príncipe filho do poderoso marajá (que era um rei da Índia, de antigamente), aí se fala de um príncipe cego.
A história não conta, mas nós acreditamos que sim, que foi tal e qual como nós desejamos que tudo passou a acontecer.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
História do dia
António Torrado (escreveu )
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era uma vez um senhor muito gordo.Foi ao médico dos gordos, que querem passar a magros ou a menos gordos. Um médico muito famoso.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
HISTÓRIA DO DIA
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era uma vez uma fonte à beira da estrada. Os pardais das árvores vizinhas tinham ali o seu ponto de encontro.
Muito orgulhoso da sua descoberta, o pardal voou muito alto, tão alto que, lá de cima, viu o telheiro dos garrafões, a estrada às curvas e a fonte da Saúde ou dos pardais, donde ele viera. Disparou em direcção ao ponto de partida e muito excitado piou para os companheiros:
terça-feira, 25 de novembro de 2008
António Torrado (escreveu)
Cristina Malaquias (ilustrou)
Era uma vez um homem muito pobre. Não tinha nada de seu e vagabundeava, todo esfarrapado e de longas barbas cinzentas, de terra em terra, vivendo de esmolas.