CORREIO DA CARNEIRO - DEPARTAMENTO CURRICULAR DO 1.º C.E.B. DO A.F.G.CHAVES

domingo, 16 de novembro de 2008

17 de Novembro - Dia do Não Fumador





As Estrelinhas de Vila Nova de Veiga fizeram um trabalhinho para ilustrarem esta data tão importante.

Entre todos aproveitaram para, num diálogo sério, relembrarem os malefícios do tabaco e de outras drogas.
Como lema escreveram"Não Fumar é uma Alegria!!"

Brevemente teremos o registo escrito desses trabalhos.

HISTÓRIA DO DIA


Cuidado com o Poço


António Torrado (escreveu)


Cristina Malaquias (ilustrou)


Uma raposa, que vinha a fugir dos caçadores, enfiou para dentro de um poço, à falta de melhor esconderijo.
Lá no fundo, lamentou-se:
- Safei-me de morrer de uma chumbada, mas daqui de dentro é que eu não me salvo.
Era um poço seco, um poço abandonado. Recordando o antigo uso, tinha na borda um balde, preso a uma corda de rodízio.
A outra ponta da corda estava caída no fundo, aos pés da raposa.
- Se eu conseguisse trepar pela corda acima, estava garantida - pensou a raposa.
Tentou, mas só conseguiu soltar o balde que balançou, na outra extremidade, como um sino sem badalo.
Uma ovelha, despegada de um rebanho que pastava num monte perto, estranhou o barulho e o balde a baloiçar, na boca do poço, e foi espreitar. A raposa viu-lhe a cabeça felpuda e gritou-lhe:
- Senhora ovelha, ainda bem que a encontro. Quero partilhar consigo esta novidade. Encontrei aqui em baixo uma mina de água, que é a uma maravilha. Um milagre! Mal a bebemos, ficamos com asas. Tão leves, tão leves que nem passarinhos...
A parva da ovelha entusiasmou-se:
- Com asas? Quem me dera! Como posso provar dessa água milagrosa?
- Meta-se no balde, que está aí em cima, e venha ter comigo, antes que a água acabe.
A ovelha não pensou duas vezes. Atirou-se para dentro do balde, que desceu com o peso, puxando para cima a outra ponta da corda, onde vinha agarrada a raposa.
- Eu bem dizia que este poço dava asas - dizia a espertalhona, ao pôr os pés em chão seguro.
E fugiu daquela armadilha do destino, a rir-se da malvadez.
Dar ouvidos a uma raposa, acreditar em água ou o que fosse que oferece asas a quem quer beber, que disparate, que estupidez!
Por tanta imbecilidade junta, mais merecia ela lá ficar no fundo do poço do que a raposa. A ovelha chorou, mas já não lhe valia de nada.
Vá que vá que ainda lhe valeu...
O pastor, quando foi a contar as ovelhas e deu pela falta de uma, foi procurá-la.
Chamado pelas lamúrias da ovelha, chegou-se à beira do poço e salvou-a a tempo.
Vá que vá que a história acabou em bem...
Mas nem sempre acabam assim...
A ovelha baliu desesperada e humilhada com a sua tontice.

sábado, 15 de novembro de 2008

O Magusto em Nantes
















































E ...foi assim que comemoramos o nosso magusto.


Para o ano há mais!...

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Pau de Fósforo


O Pau de Fósforo

António Torrado (escreveu)

Cristina Malaquias (ilustrou)

Era uma vez um fósforo, um pau de fósforo - vejam bem que com tão pouco se começa uma história.
O pau de fósforo perdera a cabeça num fogaréu - história antiga, dolorosa, que nem convém lembrar - e estava ali, que nem para palito servia.
- Não presto para nada - suspirava, muito desconsoladamente, o pau de fósforo.
- Quem tal disse! - exclamou um senhor muito optimista, muito optimista, muito optimista.
- Você pode ser aproveitado, como obra de engenharia, para ajudar um carreiro de formigas a vencer um riacho... de formigas, já se vê.
- Que disparate! - contrapôs outro senhor, mas muito pessimista, muito pessimista, muito pessimista. - Passa um pé por perto e salta a ponte de pau e afogam-se as formigas... Uma desgraça!
O pau de fósforo, de cabeça perdida, não sabia por qual se guiar. Pelo optimista? Pelo pessimista? Valia a pena oferecer-se à aventura? Ai, quanto custa decidir!
Neste entretanto, passou a rasar por ele uma andorinha. Zás, em voo de reconhecimento... Passou outra vez, em sentido contrário e levou-o no bico.
Estava a construir o ninho num beiral de telhado e aquele pauzinho vinha mesmo a calhar, entrelaçado com outros paus e ramos.
Tudo se aproveita, até um pau de fósforo. Que ninguém diga que não serve para nada.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Alunos a avaliar os professores!!!


Natureza e o espectáculo de cores...

Rumo a Lisboa para a Dignificação da Classe Docente

























Exposição de trabalhos escritos alusivos ao Dia da Alimentação, na BE da FGC








As escolas do 1.º Ciclo participaram na exposição de trabalhos escritos, sobre o dia da Alimentação.
A mesma decorreu na Biblioteca Escolar do Agrupamento.


Formação Parental - E.P.N.




No dia 30 de Outubro, pelas 21 horas, um grupo de pais recebeu o primeiro ciclo de formação, com o apoio da Escola de Pais Nacional e a dinamização do professor Hermínio Rodrigues.
A formação decorreu no auditório da escola sede do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro e os presentes mostraram-se participativos.
No próximo dia 14 de Novembro decorrerá outra sessão, no mesmo local e à mesma hora.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Era uma vez um átomo - Umberto Eco














Os meninos da EB1 de Vilela do Tâmega fizeram estes trabalhinhos para ilustrarem a história de Umberto Eco "Era uma vez um átomo".
O ambiente foi de muito entusiasmo. Parabéns!!!

Desdobrável Dia do Não Fumador




Palestra Dia do Não Fumador "O Melhor é nunca Começar!!!"


No âmbito do Projecto Escolas Livres de Tabaco, a equipa do Projecto Educação para a Saúde do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro organizou uma Palestra, que irá realizar-se no Auditório da Câmara Municipal de Chaves, no dia 17 de Novembro, às 21 H, com a participação de toda a comunidade.
Os Centros de Saúde N.º1 e N.º2 de Chaves disponibilizaram todo o seu apoio e a eles os nossos agradecimentos.
A Câmara Municipal de Chaves apoia esta actividade disponiblizando as suas instalações. Desde já os nossos agradecimentos.
A equipa do PES

Lenda de S. Martinho

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Lenda de S. Martinho em prosa e poesia

Martinho era filho de um valente soldado romano. Viviam na Hungria. O seu pai sendo um soldado valente, tudo fazia para defender o seu imperador (Rei).Ainda Martinho era pequeno e já o seu pai o levava para junto dos soldados para ele observar e afeiçoar-se aos cavalos, às espadas, às cornetas...Aconteceu que um dia o imperador mandou que o pai de Martinho fosse transferido da Hungria para Itália.Então, Martinho, teve que deixar de ir com o seu pai e brincar com os amigos da sua aldeia.Certo dia, Martinho e os seus amigos andavam a jogar ao pião e, de repente, estalou um grande trovão! Martinho assustou-se, enfiou o pião no bolso, correu e abrigou-se na casa mais próxima.Quando já estava dentro é que reparou que essa casa era uma igreja e estava lá um grupo de pessoas a escutar um padre.O padre ao ver entrar Martinho, com um ar tão assustado, interrompeu a conversa com as pessoas e disse-lhe:- Anda cá, meu menino, há aqui um banquinho que até parece ter sido feito para ti. Senta-te e escuta.Martinho ficou contente, sentou-se e começou a escutar com toda a atenção o padre que falava de histórias da vida de Jesus e dos Apóstolos. Tal como as outras pessoas, o seu rosto mostrava-se alegre e radiante com o que ouvia de Jesus.No fim, o padre voltou-se para ele e disse-lhe:- Se continuares a vir à Igreja, um dia podes-te fazer cristão e quem sabe seguires os exemplos de Jesus!Martinho gostou do convite e continuou a ir à Igreja todos os dias. Com ele levava também os seus amigos.Dali em diante, Martinho e os seus amigos, em vez de brincarem ao pião começaram a ocupar o tempo a representar a vida dos santos.Quando o pai de Martinho soube o que ele andava a fazer não gostou e disse-lhe:- Quando fores mais crescido, hás-de mas é ser soldado e não santo.Os anos passaram e Martinho tez quinze anos. Estava alto e forte. O seu pai ao vê-lo assim tão forte, resolveu ir ter com o Rei e pediu-lhe, de joelhos: - Majestade o meu filho acaba de fazer quinze anos. Está já um homenzarrão alto como uma torre. O que mais queria era que ele fosse soldado e estivesse ao serviço de Vossa Majestade.O Rei gostou de ouvir estas palavras e respondeu:- Está descansado, meu soldado. Vou já dar ordens para o teu filho entrar ao meu serviço.De seguida chamou um soldado e disse-lhe:- Vai buscar um cavalo, um capote e uma espada.O Rei disse ao pai de Martinho:- Vai buscar o teu filho pois tudo estará pronto para começar a sua vida como soldado.Maninho chegou com seu pai e mostrava-se contrariado e triste porque ia ficar sem se encontrar com os amigos na Igreja e não tinha ainda sido baptizado. Mas eram as ordens do pai e do Rei, tinha de as cumprir.Quando chegou junto do Rei, este disse-lhe:- Cobre a capa, coloca a espada à cintura e monta este cavalo. Agora segue para França e procura ser como teu pai, um valente soldado!Maninho pôs-se a caminho de França e começou a vigiar as ruas da cidade para ver se tudo estava em ordem procurando fazer sempre o bem que tinha aprendido ao escutar as histórias de Jesus contadas pelo padre.Um dia, precisamente no mês de Novembro, saiu para a rua debaixo de uma chuva forte e muito fria.No caminho apareceu-lhe um pobre coberto apenas com uns farrapos e pediu-lhe esmola.Maninho, lembrou-se de uma das frases que Jesus dizia nas suas histórias:«Tudo o que fizerdes ao mais pobre dos vossos irmãos, é a mim que o fazeis»Martinho, como não tinha moedas para lhe dar, saltou do cavado, tirou a capa que levava aos ombros e, com a sua espada cortou-a a meio e cobriu o pobre homem que tremia de frio.Quando se preparava para montar o seu cavalo, de repente, a chuva parou e apareceu um sol radioso e quente.Martinho olhou o pobre, levantou os olhos ao céu e disse:- Obrigado, meu Jesus!Dali em diante, Martinho começou a ser conhecido não só como soldado mas também como santo porque além desta boa acção, muitas outras fez e só se sentia bem ajudando os que mais precisavam.Então o povo dedicou-lhe um dia que é o 11 de Novembro. Nesta altura do Outono, apesar de ser uma época já de frio e chuva, costumam vir uns quentes de sol forte e quentes para que a todos nós recordemos o que aconteceu no dia de chuva e frio em que Martinho rasgou a sua capa para dar ao pobre e que Jesus para aquecer mais o pobre homem, transformou a chuva em sol e o frio em calor.Por isso, estes dias de sol e calor em Novembro, por volta do dia 11 de Novembro são conhecidos pelo "Verão de S. Martinho".

Um dia andava Martinho
Com os amigos a brincar
Mas começou a chover
E ele foi-se abrigar.

Havia uma igreja perto
E ele entrou, por ali dentro
Sentou-se num banquinho
E ficou muito atento.

Martinho pôs-se a escutar
O que o bispo dizia
E continuava a ir à igreja
A partir daquele dia.

Depois de já ser adulto
E ainda sem ser baptizado
Obrigaram-me a ir p’rá guerra
E aí se fez soldado

Um dia, ia a cavalo
Quando encontrou no caminho
Num dia triste e gelado
Mal coberto um pobrezinho

Pobre era também o Santo
Se o coração era nobre
Rasgou metade do manto
E cobriu o pobre.

Nessa noite ele acordou
Com o quarto cheio de luz
E viu que à sua frente
De pé, estava Jesus.

E com a capa na mão
Agradeceu a Martinho
E disse-lhe ternamente
Que era Ele o pobrezinho.

Lenda de S. Martinho em prosa e poesia

Quando em Novembro se aproxima o S. Martinho, costuma aparecer no céu um lindo sol, para que, por esse país abaixo, se assem as castanhas e se prove o vinho.É sempre assim os anos todos. E o povo, à sua maneira, explica assim a razão deste pequeno Verão, tão agradável, tão quentinho, tão bom!Havia, há muitos anos, um soldado romano, rico, que, a cavalo, fazia as suas rondas pela cidade a ver se estava tudo em ordem. E uma vez, por alturas de Novembro, saiu, como de costume, debaixo de uma chuva miudinha e fria. No caminho, apareceu-lhe um velho, pobre e quase nu, que lhe pedia esmola.Martinho, era assim que se chamava o cavaleiro, não tendo à mão nada que lhe dar, tirou a capa que levava aos ombros e, com a espada, cortou-a a meio, cobrindo com metade os ombros regelados do mendigo. E segui o seu caminho.E não ia ainda muito longe, quando, sem mais nem menos, a chuva parou e um sol bonito raiou no céu.É por isso que ainda hoje, pela altura de S. Martinho, um sol radioso costuma aparecer e a que o povo chama o "Verão de S. Martinho".

Num dia frio e ventoso
Pela estada a tiritar
Segue um pegureiro andrajoso
E um romano a cavalgar

Era um garboso soldado
Da legião de Juliano
Que seguia muito embuçado
Na intempérie do ano

Estende para ele a mão
Ossuda, ganchona e congelada
Por causa do tal tufão
O pobre não tinha nada

O seu cavalo sofreou
E num gesto caridoso
A mão dele acalentou
Este soldado brioso

Desembuçou-se, em seguida
A sua espada tomou
E com esta bem polida
A sua capa cortou

Deu metade ao pobrezinho
E envolto na outra metade
Prosseguiu o seu caminho
Após tanta caridade

Porém e subitamente
No caminho do soldado
Um sol resplendente
Deixou tudo iluminado

Conta a conhecida lenda
Que Deus muito reconhecido
Em cada ano nos oferenda
Este tempo tão aquecido

Vamos então celebrar
O Dia de São Martinho
Castanhas saborear
Acompanhadas de vinho.

António Caldeira

sábado, 8 de novembro de 2008

Doutor Alexandre Parafita Workshop “Literatura Infantil e Tradição Oral: que desafios para a Escola?”


No dia 29 de Novembro, pelas 10:00h, no Auditório da Câmara Municipal de Chaves, vai realizar-se o Workshop “Literatura Infantil e Tradição Oral: que desafios para a Escola?”, com a intervenção do orador Doutor Alexandre Parafita, escritor e investigador /UTAD e Centro de Tradições Portuguesas da Universidade de Lisboa. O referido evento é organizado pelos Departamento Curricular do 1.º CEB e BE do Caneiro, do Agrupamento Vertical Dr. Francisco Gonçalves Carneiro - Chaves e o apoio da Câmara Municipal de Chaves.
Se estiver interessado em participar, pode fazer a sua inscrição, até ao dia 24 de Novembro, através do e-mail bibliotecas1ceb@gmail.com